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Aquilo que sou. Aquilo que faço.

É com o tempo que vou entendendo que tipo de pessoa realmente sou. Tenho perdido pessoas da minha vida, por tomar escolhas erradas, ou por ter atitudes menos correctas. Não sou nem quero ser a melhor pessoa na vida de alguém, quero ser apenas uma pessoa presente na vida daqueles que mais amo.A vida vai passando e eu nem dou por isso, dou por mim e perder tempo com coisas que nem valem o meu esforço, e depois dou por mim a lutar por aquilo que eu mais gosto, o meu vício, com toda a vontade e garra desde 2006 (…).
Tenho sempre aqueles que me criticam por tudo e por nada, tenho aqueles que me elogiam de mais, tenho aqueles que só me dão “facadas” nas costas, e tenho por fim aqueles por quem eu daria tudo.Chego a um ponto da minha vida, que não sei como hei-de agir em diversas situações do meu dia-dia. As vezes tenho que manter a calma e não aguento, outras tenho que engolir sapos e engulo para bem da minha integridade física (…), outras vezes resmungo forte e feio quando devia era estar calada, depois defendo pessoas que não devia defender e por fim, outras vezes, prático a acção quando não a devia praticar. De resto acho-me uma pessoa relativamente sensível, gosto de ser um pouco de tudo, racional, ciumenta, parvalhona, extrovertida, faladora, envergonhada (…) simplesmente não tenho uma personalidade definida, mas sei que um dos meus maiores defeitos é ter o “coração demasiado perto da boca” , porque sinto tudo muito à flor da pele. Só não sou assim quando as pessoas não significam nada para mim, ai faço o melhor que as pessoas racionais fazem, ignorar aqueles que nos rebaixam e que nos usam. É assim que eu sou. Radical.